Transformações Culturais e Sociais no Século XXI: Tecnologia, Diversidade e Sustentabilidade em Foco

Movimentos sociais e IA redefinem o consumo cultural e a fama.

Nos primeiros 25 anos do século XXI, o mundo passou por profundas transformações impulsionadas pela tecnologia e pela diversidade. A inteligência artificial emergiu como uma força significativa, enquanto a sustentabilidade e os movimentos sociais ganharam destaque. A produção cultural, especialmente na música, cresceu de forma exponencial, mas a dificuldade em consumir todo esse conteúdo se tornou uma preocupação crescente.

As redes sociais desempenharam um papel crucial ao facilitar o acesso à informação, embora também tenham contribuído para a disseminação de notícias falsas. A ascensão dos influenciadores alterou o conceito tradicional de fama, permitindo que indivíduos alcançassem audiências maiores do que as que a televisão a cabo poderia oferecer. Contudo, essa nova dinâmica trouxe à tona desafios, como a propagação de fake news, que se tornaram mais sofisticadas com o uso de tecnologias avançadas.

O padrão de consumo cultural se expandiu, abrangendo uma gama mais ampla de grupos sociais, o que levanta questões sobre a sustentabilidade desse modelo. A quantidade de bens culturais produzidos atingiu níveis sem precedentes, com um número recorde de músicas sendo lançadas em um único dia. No entanto, essa abundância de conteúdo resulta em que apenas uma fração dele seja efetivamente consumida por um grande público.

Além disso, os movimentos sociais, que abordam questões como a luta pelos direitos de grupos negros, indígenas e LGBTQIAP+, ganharam força e visibilidade. No Brasil, ações afirmativas, como as cotas, contribuíram para uma maior representação de diversas identidades na cultura e nas ciências. A discussão sobre quem ocupa os espaços de poder e legitimação se tornou central, refletindo uma transformação nas identidades e reivindicações dentro da música e em outras esferas culturais.

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