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Escolas Brasileiras Restringem Uso de Celulares e Resgatam Brincadeiras Tradicionais

Escolas Brasileiras Restringem Uso de Celulares e Resgatam Brincadeiras Tradicionais

Projetos em escolas promovem interações e combatem vício em tecnologia.

Escolas brasileiras estão adotando medidas para restringir o uso de celulares e resgatar brincadeiras tradicionais, com o objetivo de promover interações entre os alunos e combater o vício em tecnologia. Um projeto de lei que visa proibir a utilização de dispositivos móveis em todas as instituições de ensino aguarda a sanção do presidente. Algumas escolas particulares já implementaram essa proibição e estão desenvolvendo iniciativas para estimular a convivência pessoal.

No estado de São Paulo, o Colégio Visconde de Porto Seguro lançou o projeto Porto Disconnect, enquanto o Colégio Qi, localizado no Rio de Janeiro, criou a iniciativa “De Volta ao Básico”, que foca em atividades lúdicas. No Rio Grande do Sul, o Colégio Leonardo da Vinci introduziu o projeto Recreio Divertido, que incentiva os alunos a se engajarem em brincadeiras durante os intervalos.

A neurocientista Katia Chedid ressalta a relevância das brincadeiras não digitais para o desenvolvimento de habilidades sociais e motoras nas crianças. Por sua vez, a professora Viviane de Bona argumenta que, mesmo com a proibição dos celulares, as escolas devem continuar a promover discussões sobre o uso responsável das redes sociais, preparando os alunos para um convívio saudável com a tecnologia.

Pesquisas indicam que a troca de brincadeiras analógicas por atividades em telas tem se intensificado entre crianças e adolescentes, resultando em um aumento considerável do tempo gasto online. Em resposta a essa tendência, diversos países, como França, Espanha e Canadá, têm adotado restrições ao uso de smartphones nas escolas, gerando reações variadas entre os estudantes.

 

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